quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

O Peso Moral Está com os Líderes na Assembleia


O Peso Moral Está com os Líderes na Assembleia

O modo como o Senhor normalmente dirige a assembleia local é por intermédio daqueles que Ele levantou e “que presidem” ou “governam” (1 Ts 5:12-13; Hb 13:7, 17, 24; 1 Co 16:15-18; 1 Tm 5:17). Estes homens devem conhecer os princípios da Palavra de Deus e serem capazes de aplicá-los, a fim de que a assembleia possa entender o curso da ação que Deus gostaria que ela tomasse em um determinado assunto (Tt 1:9). Estes homens não se ordenam a si mesmos para o papel de liderança, e nem a Escritura ensina que seja responsabilidade da assembleia ordenar seus anciãos, como acontece na maioria das denominações da Cristandade. O Espírito de Deus levanta aqueles que Ele considera apropriados (At 20:28). “Os que presidem [lideram – JND] sobre vós” não se refere necessariamente a liderar a pregação ou o ensino público da Palavra, mas cuidar das questões administrativas da assembleia. Confundir estas duas coisas que são bem distintas é perder de vista a diferença entre um dom e um ofício. Alguns daqueles “que presidem” podem nem mesmo ensinar publicamente, mas serão de boa ajuda sempre que podem (1 Tm 5:17). São aqueles que se entregaram ao cuidado dos santos, cujo conhecimento dos princípios bíblicos, experiência e julgamento se demonstraram sãos, os quais carregam a maior parte do peso de responsabilidade dos assuntos administrativos da assembleia.
Existem três palavras usadas nas epístolas para descrever os líderes responsáveis numa assembleia local. Primeiro, o termo “anciãos” (presbuteroi) refere-se àqueles de idade mais avançada e implica maturidade e experiência. Todavia, nem todos os homens mais velhos na assembleia necessariamente exercem o papel de líderes (1 Tm 5:1; Tt 2:1-2). Em segundo lugar, os “bispos” ou “supervisores” (episcopoi), termo que se refere ao trabalho que fazem de pastorear o rebanho (At 20:28), velando pelas almas (Hb 13:17), admoestando-os (1 Ts 5:12) etc. Em terceiro lugar eles são chamados também de “guias” ou “que governam” (hegoumenos), referindo-se à capacidade espiritual em guiar os santos.
No livro de Apocalipse aqueles em posição de responsabilidade são chamados de “estrelas” e também “o anjo da igreja [local]” (Ap 1-3). Como “estrelas” eles devem dar testemunho da verdade de Deus (os princípios da Sua Palavra) como portadores de luz na assembleia local e fornecendo luz nos diferentes assuntos com os quais a assembleia venha a ser confrontada. Isto está ilustrado em Atos 15. Apesar de não ser algo exatamente relacionado ao “ligar” e “desligar”, aprendemos ali princípios valiosos da função administrativa na igreja. Após escutarem do problema que estava atribulando a assembleia, Pedro e Tiago, agindo como se fossem “estrelas”, lançaram luz sobre a questão. Tiago aplicou um princípio da Palavra de Deus e expressou o que julgava que o Senhor gostaria que eles fizessem (At 15:15-21). Como “o anjo da igreja” aqueles neste papel devem agir como mensageiros para conduzir o pensamento de Deus na assembleia no tratamento da questão. Isto também está ilustrado em Atos 15:23-29.

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