terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Seguindo a Justiça, a Fé, o Amor e a Paz

Seguindo a Justiça, a Fé, o Amor e a Paz

Nesta senda, o julgar-se a si mesmo não é para ser negligenciado. Paulo acrescenta: “Foge também dos desejos da mocidade”. Não se trata de uma exortação apenas para os jovens, porque os velhos podem ter desejos da mocidade também. Ao separar-se da mistura de vasos devemos seguir “a justiça”, que é procurar fazer o que é correto em todas as áreas da vida. Isto é importante, pois se nos tornarmos descuidados quanto à nossa maneira particular de agir para com as pessoas, seja nos negócios ou na vida em geral, poderemos facilmente falsificar a posição que temos de separados da iniquidade, e assim ridicularizar a posição que assumimos.
Depois devemos seguir “a fé”, que é a energia interior da confiança da alma em Deus. Trata-se de algo muito necessário nestes dias difíceis, quando podemos ser facilmente desencorajados pelo pequeno número de pessoas que têm o desejo de praticar a verdade. Se a nossa fé desmoronar e formos tomados pelo desencorajamento, provavelmente abandonaremos a senda que trilhamos.
Então devemos também seguir “o amor”. Este seria o “amor para com todos os santos” (Ef 1:15; Cl 1:4). Apesar de termos de nos separar de muitos deles, continuamos a amá-los. Existe o perigo de nosso amor se estreitar, passando a se concentrar apenas naqueles com quem andamos em separação. Mais que isso, nosso amor para com aqueles com os quais caminhamos poderia esfriar. Os que preferem manter distância dos irmãos costumam esfriar e se distanciar da posição de remanescente. Por isso é importante permanecermos no amor de Deus (Jd 21) e no calor da comunhão de nossos irmãos, que “com um coração puro, invocam o Senhor”.
Finalmente, devemos seguir “a paz” procurando nos manter concordes com aqueles com quem caminhamos (1 Cr 12:33), a fim de que exista uma feliz unidade entre todos os que estão identificados com o testemunho remanescente.
A partir dessa posição de andar com aqueles que “com um coração puro, invocam o Senhor”, há muito serviço a ser realizado. Depois de nos desembaraçarmos, passamos à condição de alguém “útil ao Senhor” (TB) “preparado para toda boa obra”. Isto não significa que aqueles que permanecem associados com a confusão existente na casa não possam ser usados pelo Senhor em Sua obra; o ponto aqui é que o servo pode agora ser usado “para toda boa obra”. No serviço para o Mestre devemos começar partindo da comunhão com aquele testemunho remanescente e então procurarmos ser de bênção para todos. Um importante trabalho é procurar “instruir com mansidão” aqueles irmãos que continuam misturados à confusão existente na casa e que “resistem” à verdade de Deus. Talvez, Deus abrirá os olhos deles e “lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade”. Isto é algo que aqueles que procuram servir ao Senhor, e ao mesmo tempo permanecem em comunhão com a confusão existente na casa, não poderão e nem irão querer fazer. Procurar livrar outros crentes da confusão exige mansidão e paciência. Devemos vigiar a nós mesmos para não cairmos em contendas, pois “ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor” (2 Tm 2:23-24).

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