Questões de Comunhão Entre Assembleias
Vemos também o “um
só corpo” na prática nas questões administrativas relacionadas à comunhão
entre assembleias. A Igreja na Escritura utilizava “cartas de recomendação”
(At 18:24-28; Rm 16:1; 2 Co 3:1-3). Estas cartas eram escritas de uma
assembleia local para outra, encomendando uma ou mais pessoas à comunhão
prática da assembleia à qual se dirigissem. Tal carta não era para pedir aos irmãos
da assembleia destinatária para que recebem a pessoa à comunhão. Os irmãos
daquela assembleia não precisariam examinar a vida dessa pessoa para ver se
professava a sã doutrina e era piedosa em seu andar; isto já tinha sido feito
quando ela foi recebida à comunhão dos santos sobre o terreno do “um só
corpo”. A carta informava que aquela pessoa já estava em comunhão e que a
assembleia à qual se dirigia deveria recebê-la como tal.
A razão é que uma vez
que uma pessoa esteja em comunhão em uma localidade, ela está em comunhão com
os santos reunidos universalmente sobre esse mesmo terreno do “um só corpo”.
Como já foi mencionado, era feito assim por existir apenas uma comunhão – “a
comunhão de Seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor” (1 Co 1:9). Uma vez que
todas as questões administrativas concernentes à assembleia deviam ser
resolvidas com base na “boca de duas ou três testemunhas” (2 Co 13:1),
dois ou três irmãos da assembleia local de onde a pessoa vinha assinavam a
referida carta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário