quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

“Dois ou Três”


“Dois ou Três”

Outra condição para uma assembleia divinamente reunida é que devem existir ao menos “dois ou três”. A razão disto é por não poder existir uma assembleia de uma só pessoa. Tudo o que é feito no centro divino deve ser feito “por boca de duas ou três testemunhas” (2 Co 13:1; 1 Tm 5:19). “Dois ou três” é o mínimo divino. Ao dizer isso, parece até que o Senhor estava prevendo os dias quando as coisas no testemunho Cristão estariam em tamanha ruína que poderiam existir em uma localidade apenas alguns poucos Cristãos exercitados para estarem no divino terreno de reunião. Sendo esse o caso, eles ainda poderiam desfrutar da presença do Senhor em seu meio.
O Senhor tinha acabado de dizer “se dois de vós concordarem na Terra acerca de qualquer coisa... (Mt 18:19); agora Ele diz “dois ou três... (Mt 18:20). Com estas poucas palavras o Senhor estabeleceu o fato de que até mesmo uma pequena assembleia de “dois ou três” que esteja sobre o terreno da Igreja de Deus (como sendo verdadeiramente reunida ao Seu Nome) é competente para tomar decisões de “ligar”. Essas decisões são ratificadas no céu e a elas devem se submeter todos os que estiverem sobre o verdadeiro terreno da Igreja na Terra.
Como já dissemos, seremos testados por cada princípio que tenha algo a ver com o terreno de reunião. Até este mínimo divino para uma assembleia biblicamente reunida tem sido desafiado. Houve ocasiões em que uma pequena assembleia congregada ao Nome do Senhor tomou uma decisão de “ligar” e indivíduos de outras assembleias, influentes por seus dons, acharam que poderiam decidir melhor e encorajaram os santos em vários lugares a desconsiderarem a decisão, porque eles consideraram a assembleia incompetente. Como consequência disso o inimigo se aproveitou e muitos foram levados pelas divisões. Um exemplo foi a ação da assembleia de Tunbridge Wells em 1908-1909. Apesar de aquela assembleia ter dezenas de irmãos a mais que o mínimo divino de dois ou três, ela era pequena em comparação ao porte das assembleias daquela época. Alguns a consideravam uma assembleia pequena e sem competência para tomar uma decisão piedosa; e que a decisão tomada ali em Nome do Senhor Jesus teria sido tomada de uma forma errada e, por conseguinte, não poderia ser reconhecida. Todavia, a verdade é que se uma pequena assembleia estiver verdadeiramente congregada sobre o terreno do um só corpo, ela possui a mesma autoridade para agir quanto a que tem uma grande assembleia. Quantidade não tem nada a ver com isso.

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